Os tempos são incertos. Há poucas semanas, entramos em uma quarentena em decorrência ao avanço da pandemia da COVID-19.
Desde então, questionamentos e anseios dominaram a mente de todos nós: quando retornaremos à nossa rotina? A resposta ainda não parece muito concreta.
O que temos agora são apenas especulações e estimativas.
Em meio a tantas crises e dilemas, um sentimento aflorou em nossos corações: o combate ao coronavírus estimulou a solidariedade e união no Brasil e no mundo.
Pela primeira vez na história da humanidade, o mundo todo está sob os efeitos de um mesmo acontecimento.
O reconhecimento de um sofrimento que acomete a tantos, nos fez pensar o quanto precisamos uns dos outros para viver. Dessa experiência, nasce a solidariedade.
Ser solidário é viver um sentimento que move as pessoas a se ajudarem mutuamente, sem querer ou pedir nada em troca.
Neste momento de pandemia, não faltam exemplos de solidariedade.
Jovens de diversas partes do país, em um movimento que se iniciou na Europa, estão se disponibilizando para ajudar idosos e pessoas no grupo de risco com as rotinas diárias.
Essas idas ao mercado, farmácia, banco evita que eles saiam de casa e entrem em contato com o coronavírus .
Estes jovens entenderam que, mesmo com a situação difícil para eles, existem pessoas que estão vivendo em condições muito mais adversas.
Quem pratica um ato solidário, não ajuda apenas o outro, mas ajuda a sí mesmo, já que essas pequenas ações transbordam nosso coração de amor e nos dá esperança para continuar.
Muitas vezes as grandes ideias vêm de pequenos gestos e das pessoas mais inesperadas.
Mas todas elas surgem de um mesmo ponto: o reconhecimento das necessidades do outro.
Em momentos de tanta adversidade, é normal termos dificuldade de nos colocarmos no centro da situação.
Ter alteridade e sabedoria de entender que o mundo vai muito além de nós mesmos e que ao nosso lado podem ter pessoas com sofrimento muito maior, nem sempre é simples.
Para isso, é preciso ter olhos de compaixão e amor para o outro.
Grande s marcas do mercado, como a Natura e o Boticário, param suas produções para fabricar álcool em gel que será distribuído para hospitais e comunidades carentes.
Em um ato de humanidade, em que a vida é mais importante que dinheiro, pensar no próximo se tornou o valor.
O que essas marcas e os jovens citados acima têm em comum? A certeza que somente juntos, com empatia e solidariedade, é possível viver.
Em tempos de tantas incertezas, temos uma convicção: a solidariedade é nossa maior força e será ela que nos conduzirá para o fim desta pandemia.
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